terça-feira, 4 de setembro de 2018

De quase R$ 5 milhões, menos de R$ 200 mil foi liberado para obra de urbanização da orla da Praia da Pedra do Sal

Máquinas e operários quase nunca são vistos no canteiro de obras da
tão anunciada urbanização da orla marítima
A Praia da Pedra do Sal, única praia dentro dos limites do município de Parnaíba é também a mais carente de investimentos e mais negligenciada pelo Estado. No início de julho deste ano, o governador Wellington Dias (PT), acompanhado de correligionários, entre eles, o candidato a deputado estadual Flávio Nogueira Júnior (PDT), filho do deputado federal, Flávio Nogueira (PDT), que ainda em 2016, destinou de emenda parlamentar R$ 4.570,430 milhões de reais ao turismo do Piauí, sendo deste montante, a maior parte para a obra de urbanização da orla marítima da Praia da Pedra do Sal, esteve na praia e assinou a ordem de serviço para início da obra.
Governador Wellington Dias e Flávio Nogueira Júnior durante solenidade
de assinatura da obra de serviço
A soma deste valor, sem dúvidas, dá tranquilamente para colocar em execução os planos midiáticos de Wellington Dias, que concorre a reeleição ao Governo do Estado, bem como aos planos da dupla “Flavinhos”, que também disputam vaga no pleito do próximo dia 07 de outubro. Entretanto, conforme dados do Orçamento Fiscal do Congresso Nacional, do valor empenhado foram liberados apenas R$ 114.260.75 mil reais para a obra da orla marítima. Ou seja, o valor liberado é muito pequeno, o que limita a viabilidade de sua execução.
(Foto: Renato Farias)
Na vida real, o que se vê é um número bem pequeno de operários tocando uma obra que era para ser gigantesca. Os próprios moradores da comunidade e proprietários de estabelecimentos na praia, já começam a duvidar novamente se esta obra terá prosseguimento ou se será paralisada por diversas vezes como tem ocorrido com a obra da Ponte Simplício Dias, que já dura um ano e que foi retomada timidamente após uma avalanche de protestos. Ou seja, a população quer saber se estas não serão apenas promessas renovadas em época de campanha que, passadas as eleições, voltarão para o fundo de uma gaveta velha e empoeirada.
(Foto: Renato Farias)


Por Luzia Paula

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